Ciao Bellas!
Hoje é dia de mais uma resenha literária!!! E dessa vez eu trago um livro do John Green. É o segundo livro dele que eu leio e gostei bastante. Tartarugas Até Lá Embaixo estava na minha TBR de Julho(Tem post aqui no blog).
O que mais me atraiu para ler o livro foi o fato da protagonista de TOC(transtorno obsessivo compulsivo), e eu tenho então estava muito curiosa para ler como o John ia retratar disso no livro e já devo dizer que gostei bastante.
No momento não estou mais no pique de ler livros com personagens adolescentes, mas Tartarugas Até Lá Embaixo eu tive que abrir uma exceção, ele merecia uma chance😂.
E eu amei ter dado essa chance, gostei muito de ter conhecido Aza Holmes e a Daisy melhor amiga dela.
Sinopse: A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Minha Resenha:
Eu gostei muito da história, dos personagens, do modo como o John abordou o TOC. Você entra na cabeça da Aza, você sente as coisas junto com ela e as espirais que enlouquecem ela, também acabam de te endoidando 😁. Como tenho TOC eu entendi ela, eu entende os conflitos, os medos, claro que o TOC dela é bem diferente do meu, a Aza tem um transtorno obsessivo compulsivo bem maior que o meu. Mas eu me senti conectada com ela. Agora falando de outros personagens, a Daisy melhor amiga da Aza é a minha favorita, ela é incrível, escreve fanfics famosas sobre Star Wars, entende de tudo, é super ela mesma, sincera, maluca e boa amiga. Já o Davis que é o garoto cujo o pai desapareceu é um cara meio estranho, claro que ele tem todos os motivos, tem um pai muito sem noção. Mas é um menino sensível, amoroso e ótimo irmão mais velho.
A história do livro ao mesmo tempo que desenrola com o mistério do sumiço do pai do Davis, tem toda a luta da Aza com o TOC e um pequeno romance. Confesso que esperava mais do final, mas me surpreendi muito e indico super esse livro, gostei tanto que fiz até muitas marcações nele...
“Eu me acomodei na parte de trás da minivan de Mychal, e quando ele partiu pela Michigan Road, Daisy colocou uma das nossas músicas preferidas para tocar, “You’re the One”. Mychal ria enquanto Daisy e eu cantávamos aos berros uma para. Ela fazia a voz principal e eu vociferava o coro, que só repetia “You’re everything everything everything”, sentindo que eu era mesmo tudo. Somos tanto o fogo quanto a água que o extingue. Somos o narrador, o protagonista e o coadjuvante. O contador da história em si. Somos alguma coisa de alguém, mas também o nosso eu.”
Ah e o nome do livro é explicado em uma parte e de um jeito legal.
E essa foi a resenha literária da vez, espero que tenham gostado! Me contem nos comentários se já leram, se gostaram.
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